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Meu nome é DAVI CARVALHO DA ROCHA,35 anos - Solteiro, moro atualmente com meus pais, tenho uma filha de 7 anos. Gosto de malhar, jogar futebol, dançar, curtir a família e ler. Pós-Graduado: - MBA em GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROJETOS - Faculdade UNA - Julho/2011. - MBA GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS - Faculdade UNA - Dez/2010, Graduado em GESTÃO LOGÍSTICA pela Faculdade Pitágoras - Dez/2009. Idiomas - Curso de Inglês - 6º período, (conclusão Dez/2013) - Number One. Minhas experiências profissionais, encontram -se no link ao lado "Meu cirriculum".

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terça-feira, 15 de março de 2011

Infraestrutura logística no Amazonas precisa de R$ 3,5 bilhões

Por:  Rafael Nobre
A estimativa de economia no custo de logística total da Amazônia Legal, que atualmente está em R$ 17 bilhões e que chegará em R$ 33,5 bilhões com o volume de produção previsto para 2020, alcançará R$ 3,8 bilhões anuais.
Modernização da logística de transporte visa superar os gargalos enfrentados pelas empresas para escoar a produção e abastecer o mercado local.
Manaus - A reforma da infraestrutura logística do Amazonas englobando todos os modais de transportes (hidrovias, rodovias e portos) vai custar aproximadamente R$ 3,5 bilhões, segundo estimativa do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva.
O dirigente baseia-se no levantamento feito pela consultoria Macrologística, a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da qual Silva é segundo vice-presidente, que prevê recursos da ordem de R$ 14 bilhões para aperfeiçoar os modais de transporte da Amazônia.

De acordo com Silva, o custo da melhoria do “simples e precário sistema de transporte do Estado” existente hoje, além da construção de novas alternativas para escoar a produção e a compra de mercadorias de outros Estados deve consumir, pelo menos, 25% dos R$ 14 bilhões necessários à Amazônia. “O Amazonas é um dos Estados mais carentes em infraestrutura de transporte. Não tive acesso a todos os custos do projeto, mas não me surpreenderia se 25% desse montante fosse gasto só no Amazonas, como eu calculo”, disse o presidente da Fieam.

A previsão dos recursos financeiros que devem ser utilizados no Amazonas, conforme estimativa de Antônio Silva, representa 5,7% dos R$ 61,5 bilhões (US$ 35 bilhões) faturados no Polo Industrial de Manaus (PIM) em 2010, segundo dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
O representante da indústria estadual lembrou da última pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre a estrutura física das rodovias do Amazonas. A pesquisa mostrou o Estado na segunda posição do ranking nacional com a pior malha rodoviária, perdendo apenas para Roraima.

O Amazonas possui três rodovias e na avaliação geral dos 781 quilômetros da BR-174 (Manaus-Boa Vista) e da BR-319 (Manaus-Porto Velho), somado aos 252 quilômetros da AM-010 (Manaus-Itacoatiara), 43,3% do percurso total foi considerado péssimo, 33,8% ruim, 13,5% bom, 7,3% regular e só 2,1% ótimo.
“Estamos em um Estado com três rodovias sendo que uma praticamente não existe, que é a BR-319. Se existem só três, o governo poderia cuidar melhor delas para a indústria, e também o comércio do Amazonas, não ficarem dependendo quase exclusivamente no transporte aéreo, que encarece e muito o preço final dos produtos”, ressaltou Silva.

O levantamento realizado pela Macrologística é denominado projeto Norte Competitivo e traz plano estratégico para transporte de carga, com mapeamento completo da atual infraestrutura da região, apontando quais são os eixos de transportes intermodais que devem receber investimentos e quais as obras prioritárias. O projeto demorou um ano para ficar pronto e teve a colaboração das federações da indústria dos nove Estados da Amazônia nacional: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Para o presidente da Fieam, o estudo da CNI propõe a instalação de uma infraestrutura de transporte baseada em eixos de desenvolvimento, formando um sistema de logística integrada, sem fronteiras estaduais e intermodal, privilegiando aqueles transportes de menor custo. O projeto Norte Competitivo também considerou eixos de transportes nacionais e internacionais, com saídas pelo oceano Pacífico e mar do Caribe.

A estimativa de economia no custo de logística total da Amazônia Legal, que atualmente está em R$ 17 bilhões e que chegará em R$ 33,5 bilhões com o volume de produção previsto para 2020, alcançará R$ 3,8 bilhões anuais. O investimento total previsto se pagaria em menos de quatro anos com as economias obtidas.

2 comentários:

  1. Olá, o meu nome é Jefferson Fernando, e moro em Manaus. Sou militar e especialista em logistica. Em relação a matéria publicada, são fatos conhecidos há anos e que até o presente momento nada foi viabilizado para contornar a situação. A reconstrução da BR 319 Manaus x Porto Velho, é a opção de curto prazo que resolveria boa parte dos problemas, mas as obras estão atrasadas por causa da questão ambiental, onde uma população de 3 milhões de pessoas é prejudicada por causa do impacto ambiental que pode ser mitigado ao longo do tempo. Outra questão grave na região é o Aeroporto Internacional Eduardo Braga, as vesperas de uma Copa do Mundo, o aeroporto local apenas com os voos diários já está saturado, com poucos banheiros, poucas esteiras, um caos, somente quem frequenta o aeroporto local para saber dos seus inumeros problemas, e obras para melhorar até agora nada. O que melhorou foi o terminal de carga. E um outro problema que vai aparecer daque há alguns anos, é a construção da ponte estaiada em Manaus sobre o Rio Negro, que vai alavancar o desenvolvimento para o interior e integrar a economia da capital com cidades do interior, sendo uma ótima possibilidade de expansão da zona franca para essas cidades, mas já nasce com um problema, as estradas do interior do estado que durante seis meses sofrem com as chuvas constantes e deixam praticamente intrafegável as estradas. Para quem não sabe o terminal do porto de Itacotiara, cidade do interior do estado do Amazonas, é um dos que mais movimentam soja no país, escoa a soja do Mato Grosso pelo Rio Madeira. Ou seja, os recursos necessários para a viabilidade logística da região terão que ser bem maiores do que estão anunciando.

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  2. Sr. Jefferson somente a título de correção, o aeroporto chama-se Eduardo Gomes e não Braga como citado. No demais seus comentários são pertinentes a realidade local.

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