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Meu nome é DAVI CARVALHO DA ROCHA,35 anos - Solteiro, moro atualmente com meus pais, tenho uma filha de 7 anos. Gosto de malhar, jogar futebol, dançar, curtir a família e ler. Pós-Graduado: - MBA em GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROJETOS - Faculdade UNA - Julho/2011. - MBA GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS - Faculdade UNA - Dez/2010, Graduado em GESTÃO LOGÍSTICA pela Faculdade Pitágoras - Dez/2009. Idiomas - Curso de Inglês - 6º período, (conclusão Dez/2013) - Number One. Minhas experiências profissionais, encontram -se no link ao lado "Meu cirriculum".

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Usiminas e MMX negociam acordo logístico e de exploração mineral em Serra Azul

Danielle Nogueira
RIO - A siderúrgica Usiminas e a MMX, empresa do grupo de Eike Batista que atua no setor de mineração, negociam parceria na região de Serra Azul (MG). Em discussão estão uma associação para lavra conjunta de minério de ferro e um acordo logístico para escoar o minério a partir do Porto do Sudeste, em Itaguaí (RJ), que pertence à MMX. O assunto será debatido na reunião do Conselho de Administração da Usiminas nesta sexta-feira.

- As negociações envolvem um acordo amplo. Quando se pensa em mineração, você pensa em mina e logística. Não dá para separar - diz Sergio Leite, vice-presidente de Negócios da Usiminas, sem dar detalhes.

Há poucos meses, a Usiminas criou uma empresa de mineração, a Mineração Usiminas, que tem entre seus ativos minas em Serra Azul da antiga J. Mendes. O objetivo é alcançar a autossuficiência em minério de ferro, principal insumo para a siderurgia, até 2015. Hoje, a capacidade de produção de minério da Usiminas é de sete milhões de toneladas por ano, ou 50% de sua demanda. Em 2015, a produção deve alcançar 29 milhões de toneladas anuais, gerando excedente para a exportação.

Usiminas pode usar porto da MMX para exportar

Uma das opções para escoar produção para o exterior é a construção de um terminal em Itaguaí, que a Usiminas negocia com o governo estadual. Outra alternativa é um acordo logístico com a MMX, que comprou de sua empresa-irmã LLX - braço logístico do grupo EBX - o Porto Sudeste, também em Itaguaí, em setembro passado. A operação, que incluiu a venda de até 11% da MMX para a coreana SK por US$ 700 milhões, foi mais uma cartada de Eike no processo de consolidação de Serra Azul, onde a MMX estima que as reservas de minério de ferro superem 10 bilhões de toneladas, pouco menos que um terço das reservas nacionais, avaliadas em 33 bilhões.

MMX quer liderar consolidação na região

O trunfo da MMX para seduzir as concorrentes é justamente sua infraestrutura logística. Hoje, as empresas que atuam em Serra Azul enfrentam um gargalo para escoar sua produção. O minério é levado por ferrovia até o Porto de Itaguaí e exportado pelos terminas privados de Vale ou CSN. Mas há um limite contratual para os embarques de terceiros nesses terminais que, em 2010, é de cinco milhões de toneladas, bem abaixo das 20 milhões produzidas na região por ano.
Em 2012, o Porto Sudeste, em construção, poderá exportar 50 milhões de toneladas de minério anuais.

Como a previsão da MMX é que sua produção chegue a 36 milhões de toneladas até 2015, espaço para as demais mineradoras não vai faltar.

- Se você pensar que todo mundo (em Serra Azul) depende de logística, que eu tenho logística e que quero liderar um movimento de consolidação, necessariamente tenho que conversar com todo mundo. É nosso papel liderar essa consolidação seja via aquisição, parcerias ou joint-ventures - diz o presidente da MMX, Roger Downey, sobre as negociações em andamento.
Além da Usiminas, a MMX também conversa com Arcelor Mittal e avalia a compra de pequenas empresas na região.

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