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BH, Betânia - Região Oeste / MG, Brazil
Meu nome é DAVI CARVALHO DA ROCHA,35 anos - Solteiro, moro atualmente com meus pais, tenho uma filha de 7 anos. Gosto de malhar, jogar futebol, dançar, curtir a família e ler. Pós-Graduado: - MBA em GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROJETOS - Faculdade UNA - Julho/2011. - MBA GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS - Faculdade UNA - Dez/2010, Graduado em GESTÃO LOGÍSTICA pela Faculdade Pitágoras - Dez/2009. Idiomas - Curso de Inglês - 6º período, (conclusão Dez/2013) - Number One. Minhas experiências profissionais, encontram -se no link ao lado "Meu cirriculum".

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Importação é saída para falta de etanol

Segunda-Feira, 01 de agosto de 2011
 
   
O presidente da Coplacana (Cooperativa Agrícola dos Plantadores e Fornecedores de Cana), José Coral, não gosta de admitir, mas, de fato, já sabe que, até 2014, pelo menos, a produção do setor sucroalcooleiro da macrorregião de Piracicaba – que engloba outros 75 municípios – vai ficar abaixo da demanda. Isso acontece, e ainda deve ser postergado, por uma série de motivos, como as condições climáticas desfavoráveis, a não capacidade de comportar novas usinas, e, principalmente, o cultivo em áreas em declive, como as da cidade.

Para este ano, já é esperado novo recuo na quantidade de toneladas moídas. O déficit será de 3,5 milhões de toneladas, se comparada ao ano passado – em 2010, foram processadas 37,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em toda a macrorregião. Uma das soluções apontadas por Coral, a partir da próxima entressafra, é a exportação de etanol dos Estados Unidos.

“Não temos outra solução na nossa própria região e, muito menos, no mercado interno. Vamos precisar importar etanol dos Estados Unidos, embora ele não ofereça as vantagens do nosso”, disse o presidente da Coplacana, em entrevista para A Tribuna.

A causa do déficit deste ano é a seca e a chuva do final de 2010. “A cana acabou florindo, o que consome parte do seu açúcar. Além disso, tivemos vendavais e geadas muito fortes durante os seis primeiros meses deste ano”, explicou.

Hoje, a macrorregião tem 13 mil trabalhadores ligados ao setor sucroalcooleiro. Número que já chegou aos 18 mil. Atualmente, na microrregião, que envolve 14 cidades vizinhas, são 4.200 trabalhadores. O panorama também já foi bem diferente: 8.000, há cinco anos. Na microrregião, são 120 mil hectares de cana-de-açúcar plantados. A macrorregião de Piracicaba ainda tem 5.000 fornecedores de cana.

“Essa diferença aconteceu por conta da crise mundial, de 2008, e pela falta de investimentos durante os anos anteriores, que acabaram refletindo nesses três últimos anos”, contou Coral, reforçando que, neste ano, 50% da microrregião já têm a colheita mecanizada.

“Em outras regiões do Estado existem índices acima desse nosso percentual. Mas a tendência é mesmo de que, daqui para frente, a presença do trabalhador rural seja cada vez mais incomum”, garantiu.

Prestes que a cidade complete um quarto de milênio – 250 anos -, Coral acredita que o setor deu ao município contribuição significante para o seu desenvolvimento e foi um facilitador para o fortalecimento de Piracicaba como pólo industrial e agrícola representativo dentro da economia do Estado de São Paulo e do país.

“A região de Piracicaba é um dos maiores centros da América Latina na produção de etanol. Com a cana, se desenvolveram as indústrias pesadas, e a comercialização de açúcar e etanol. O setor trouxe um parque industrial imenso à cidade”, ressaltou, ao destacar a presença de empresas com a Dedini e a Caterpillar.

Estimativa estadual espera acréscimo de produção


As usinas e destilarias do Estado de São Paulo, maior produtor de cana-de-açúcar do país, irão processar 435,01 milhões de toneladas na safra 2011/2012, de acordo com a primeira estimativa de safra, divulgada pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA). Caso a previsão seja concretizada, a moagem nesta safra será apenas 1,2% superior à da passada, de 429,95 milhões de toneladas.

Segundo o levantamento do IEA, a área de cana para a produção destinada à indústria será praticamente a mesma, variando de 5,71 milhões a 5,72 milhões de hectares entre os dois períodos, alta de apenas 0,2%. Com isso, a produtividade da cultura também terá uma pequena variação, de 0,3%, entre 2010/2011 e 2011/2012, de 83,72 t/ha para 84,01 t/ha. (Fonte)


Postado por: NewsComex - Comércio Exterior e Logística

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