6 sinais de que a entrevista de emprego vai mal
Saiba quais os indícios de que o recrutador não está gostando das suas respostas na entrevista e aprenda como reverter a situação
São Paulo - Sentado em frente ao recrutador, o entrevistado é o centro das atenções enquanto tenta destacar suas habilidades e a trajetória da carreira em um espaço limitado de tempo. “Um bom recrutador deve reconhecer a situação fora do comum na hora de avaliar o candidato”, tranquiliza Veronica Rodrigues, especialista em coaching da VR Consulting. Mesmo assim, alguns sinais emitidos pelo headhunter podem indicar se a entrevista de emprego está indo por água abaixo:
1. O entrevistador não descruza os braços
“Cruzar os braços demonstra fechamento a novas ideias, pode ser um sinal de que a conversa não está indo bem”, explica Daniel Cunha, diretor da Michael Page. A consultora Tonya Reiman, no livro “A Arte da Persuasão” (Editora Lua de Papel) vai além: braços cruzados é um sinal para “saia do meu espaço”.
Isso não significa, no entanto, que tudo está perdido. Para a especialista em coaching da Projeto RH, Eliane Figueiredo, os sinais dão um quadro geral e devem ser observados de acordo com o contexto. “Se o recrutador cruza os braços, pode ser apenas que é uma posição confortável. O candidato pode ficar atento para perceber se isso é causado pelo rumo das respostas e ver a necessidade de mudar a postura”, diz.
2. O entrevistador interrompe muito durante a resposta
O candidato deve prestar atenção se não consegue terminar o que está falando porque o entrevistador o interrompe a todo momento. “Um volume muito grande de interrupções indica que entrevistado e recrutador não estão na mesma frequência. Isso ocorre quando o candidato é prolixo e se perde nas respostas”, afirma Cunha.
Para Veronica , o candidato tem que encontrar uma nova forma de se posicionar caso perceba que a sua postura na entrevista não está agradando. “É importante flexibilizar e estar sensível ao que o entrevistador pede. Se percebe que está falando demais, deve tentar ser mais objetivo nas próximas respostas, por exemplo”, diz a especialista.
3. O entrevistador insiste várias vezes na mesma pergunta
Ao contrário do tópico anterior, o problema pode se concentrar também nas situações em que o candidato fala pouco e não responde o que o recrutador queria. “Algumas vezes a entrevista é ‘saca-rolha’, ou seja, o entrevistador insiste para que o candidato fale mais e tenta retirar dele a informação desejada”, explica Eliane.
“Cruzar os braços demonstra fechamento a novas ideias, pode ser um sinal de que a conversa não está indo bem”, explica Daniel Cunha, diretor da Michael Page. A consultora Tonya Reiman, no livro “A Arte da Persuasão” (Editora Lua de Papel) vai além: braços cruzados é um sinal para “saia do meu espaço”.
Isso não significa, no entanto, que tudo está perdido. Para a especialista em coaching da Projeto RH, Eliane Figueiredo, os sinais dão um quadro geral e devem ser observados de acordo com o contexto. “Se o recrutador cruza os braços, pode ser apenas que é uma posição confortável. O candidato pode ficar atento para perceber se isso é causado pelo rumo das respostas e ver a necessidade de mudar a postura”, diz.
2. O entrevistador interrompe muito durante a resposta
O candidato deve prestar atenção se não consegue terminar o que está falando porque o entrevistador o interrompe a todo momento. “Um volume muito grande de interrupções indica que entrevistado e recrutador não estão na mesma frequência. Isso ocorre quando o candidato é prolixo e se perde nas respostas”, afirma Cunha.
Para Veronica , o candidato tem que encontrar uma nova forma de se posicionar caso perceba que a sua postura na entrevista não está agradando. “É importante flexibilizar e estar sensível ao que o entrevistador pede. Se percebe que está falando demais, deve tentar ser mais objetivo nas próximas respostas, por exemplo”, diz a especialista.
3. O entrevistador insiste várias vezes na mesma pergunta
Ao contrário do tópico anterior, o problema pode se concentrar também nas situações em que o candidato fala pouco e não responde o que o recrutador queria. “Algumas vezes a entrevista é ‘saca-rolha’, ou seja, o entrevistador insiste para que o candidato fale mais e tenta retirar dele a informação desejada”, explica Eliane.
A especialista orienta que uma boa alternativa é perguntar ao recrutador quando perceber que a resposta não é como o desejado. Por exemplo: “Eu estou sendo muito conciso? Posso detalhar melhor, se preferir”.
4. O entrevistador tem pouca expressão ou não sorri
A entrevista de emprego exige interação entre as duas partes que estão sentadas frente a frente. Para Cunha, o entrevistador não comentar o que o candidato diz ou não interagir com algo perguntado pode significar que a conversa não está agradando. “Se o candidato sorri e não recebe resposta semelhante, ele deve perceber que a abordagem não está correta”, explica.
“Não há uma fórmula precisa, mas ouvir atentamente e buscar formas de interagir com o entrevistador para ir na direção correta é sempre a melhor alternativa”, afirma Veronica.
5. O entrevistador bate os pés ou se mexe muito
De um lado, está o entrevistado tentando conter a ansiedade e demonstrar suas competências da melhor forma possível. De outro, está um entrevistador agitado mais do que o normal. Como aponta Veronica, o recrutador sabe que a pessoa à sua frente está fora do seu ambiente de conforto. No entanto, ele pode emitir, sem desejar, sinais de que está ansioso ou impaciente.
O gesto de tamborilar os dedos quer dizer que a pessoa está no controle e os tornozelos cruzados aponta que a pessoa não concorda com você, segundo o livro “A Arte da Persuasão”. Ficar atento para evitar respostas prolixas ou falar algo indesejado (como criticar a empresa onde travalhava ou dar informações confidenciais do antigo trabalho) é a melhor aposta.
6. O entrevistador usa “aham” e“hum” em demasia
Assim como o candidato deve evitar as respostas monossilábicas porque dá a impressão de que ele não tem o que falar, o uso de expressões como “aham”, “é” e “hum” pelo recrutador significa que ele não está interagindo com o entrevistado.
Veronica sugere que o candidato sempre tenha em mente que deve ouvir o entrevistador para responder corretamente e mostrar suas competências profissionais da melhor forma. “O candidato deve saber ouvir, para saber quando, o quê e como falar e assim atingir o melhor resultado", diz.
A entrevista de emprego exige interação entre as duas partes que estão sentadas frente a frente. Para Cunha, o entrevistador não comentar o que o candidato diz ou não interagir com algo perguntado pode significar que a conversa não está agradando. “Se o candidato sorri e não recebe resposta semelhante, ele deve perceber que a abordagem não está correta”, explica.
“Não há uma fórmula precisa, mas ouvir atentamente e buscar formas de interagir com o entrevistador para ir na direção correta é sempre a melhor alternativa”, afirma Veronica.
5. O entrevistador bate os pés ou se mexe muito
De um lado, está o entrevistado tentando conter a ansiedade e demonstrar suas competências da melhor forma possível. De outro, está um entrevistador agitado mais do que o normal. Como aponta Veronica, o recrutador sabe que a pessoa à sua frente está fora do seu ambiente de conforto. No entanto, ele pode emitir, sem desejar, sinais de que está ansioso ou impaciente.
O gesto de tamborilar os dedos quer dizer que a pessoa está no controle e os tornozelos cruzados aponta que a pessoa não concorda com você, segundo o livro “A Arte da Persuasão”. Ficar atento para evitar respostas prolixas ou falar algo indesejado (como criticar a empresa onde travalhava ou dar informações confidenciais do antigo trabalho) é a melhor aposta.
6. O entrevistador usa “aham” e“hum” em demasia
Assim como o candidato deve evitar as respostas monossilábicas porque dá a impressão de que ele não tem o que falar, o uso de expressões como “aham”, “é” e “hum” pelo recrutador significa que ele não está interagindo com o entrevistado.
Veronica sugere que o candidato sempre tenha em mente que deve ouvir o entrevistador para responder corretamente e mostrar suas competências profissionais da melhor forma. “O candidato deve saber ouvir, para saber quando, o quê e como falar e assim atingir o melhor resultado", diz.