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BH, Betânia - Região Oeste / MG, Brazil
Meu nome é DAVI CARVALHO DA ROCHA,35 anos - Solteiro, moro atualmente com meus pais, tenho uma filha de 7 anos. Gosto de malhar, jogar futebol, dançar, curtir a família e ler. Pós-Graduado: - MBA em GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROJETOS - Faculdade UNA - Julho/2011. - MBA GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS - Faculdade UNA - Dez/2010, Graduado em GESTÃO LOGÍSTICA pela Faculdade Pitágoras - Dez/2009. Idiomas - Curso de Inglês - 6º período, (conclusão Dez/2013) - Number One. Minhas experiências profissionais, encontram -se no link ao lado "Meu cirriculum".

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quer se dar bem na entrevista? Fique atento para perceber o que desagrada o recrutador.

6 sinais de que a entrevista de emprego vai mal

Saiba quais os indícios de que o recrutador não está gostando das suas respostas na entrevista e aprenda como reverter a situação
São Paulo - Sentado em frente ao recrutador, o entrevistado é o centro das atenções enquanto tenta destacar suas habilidades e a trajetória da carreira em um espaço limitado de tempo. “Um bom recrutador deve reconhecer a situação fora do comum na hora de avaliar o candidato”, tranquiliza Veronica Rodrigues, especialista em coaching da VR Consulting. Mesmo assim, alguns sinais emitidos pelo headhunter podem indicar se a entrevista de emprego está indo por água abaixo: 
1. O entrevistador não descruza os braços

“Cruzar os braços demonstra fechamento a novas ideias, pode ser um sinal de que a conversa não está indo bem”, explica Daniel Cunha, diretor da Michael Page. A consultora Tonya Reiman, no livro “A Arte da Persuasão” (Editora Lua de Papel) vai além: braços cruzados é um sinal para “saia do meu espaço”.

Isso não significa, no entanto, que tudo está perdido. Para a especialista em coaching da Projeto RH, Eliane Figueiredo, os sinais dão um quadro geral e devem ser observados de acordo com o contexto. “Se o recrutador cruza os braços, pode ser apenas que é uma posição confortável. O candidato pode ficar atento para perceber se isso é causado pelo rumo das respostas e ver a necessidade de mudar a postura”, diz.

2. O entrevistador interrompe muito durante a resposta

O candidato deve prestar atenção se não consegue terminar o que está falando porque o entrevistador o interrompe a todo momento. “Um volume muito grande de interrupções indica que entrevistado e recrutador não estão na mesma frequência. Isso ocorre quando o candidato é prolixo e se perde nas respostas”, afirma Cunha.

Para Veronica , o candidato tem que encontrar uma nova forma de se posicionar caso perceba que a sua postura na entrevista não está agradando. “É importante flexibilizar e estar sensível ao que o entrevistador pede. Se percebe que está falando demais, deve tentar ser mais objetivo nas próximas respostas, por exemplo”, diz a especialista.

3. O entrevistador insiste várias vezes na mesma pergunta

Ao contrário do tópico anterior, o problema pode se concentrar também nas situações em que o candidato fala pouco e não responde o que o recrutador queria. “Algumas vezes a entrevista é ‘saca-rolha’, ou seja, o entrevistador insiste para que o candidato fale mais e tenta retirar dele a informação desejada”, explica Eliane.
A especialista orienta que uma boa alternativa é perguntar ao recrutador quando perceber que a resposta não é como o desejado. Por exemplo: “Eu estou sendo muito conciso? Posso detalhar melhor, se preferir”.
4. O entrevistador tem pouca expressão ou não sorri

A entrevista de emprego exige interação entre as duas partes que estão sentadas frente a frente. Para Cunha, o entrevistador não comentar o que o candidato diz ou não interagir com algo perguntado pode significar que a conversa não está agradando. “Se o candidato sorri e não recebe resposta semelhante, ele deve perceber que a abordagem não está correta”, explica.

“Não há uma fórmula precisa, mas ouvir atentamente e buscar formas de interagir com o entrevistador para ir na direção correta é sempre a melhor alternativa”, afirma Veronica.

5. O entrevistador bate os pés ou se mexe muito

De um lado, está o entrevistado tentando conter a ansiedade e demonstrar suas competências da melhor forma possível. De outro, está um entrevistador agitado mais do que o normal. Como aponta Veronica, o recrutador sabe que a pessoa à sua frente está fora do seu ambiente de conforto. No entanto, ele pode emitir, sem desejar, sinais de que está ansioso ou impaciente.

O gesto de tamborilar os dedos quer dizer que a pessoa está no controle e os tornozelos cruzados aponta que a pessoa não concorda com você, segundo o livro “A Arte da Persuasão”. Ficar atento para evitar respostas prolixas ou falar algo indesejado (como criticar a empresa onde travalhava ou dar informações confidenciais do antigo trabalho) é a melhor aposta.

6. O entrevistador usa “aham” e“hum” em demasia

Assim como o candidato deve evitar as respostas monossilábicas porque dá a impressão de que ele não tem o que falar, o uso de expressões como “aham”, “é” e “hum” pelo recrutador significa que ele não está interagindo com o entrevistado.

Veronica sugere que o candidato sempre tenha em mente que deve ouvir o entrevistador para responder corretamente e mostrar suas competências profissionais da melhor forma. “O candidato deve saber ouvir, para saber quando, o quê e como falar e assim atingir o melhor resultado", diz.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Corredor bioceânico abre saída pelo Pacífico


  • Corredor bioceânico abre saída pelo Pacífico



  • A abertura de um corredor logístico, com investimentos em ferrovias e rodovias, atravessando os países do Mercosul e o Chile, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, é a alternativa para intensificar o comércio exterior dessas nações.



  • Para detalhar melhor essa ideia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) contratou um estudo para identificar os principais gargalos que precisam ser resolvidos para implantar a iniciativa.

  • As empresas que participam do consórcio responsável pelo levantamento são a Enefer, Consultoria, Projetos; Trends Engenharia e Infraestrutura; Vetec Engenharia; Ernst & Young Assessoria Empresarial e Siqueira Castro Advogados.


  • O consultor da Enefer, Affonso Cardoso Palmeiro, diz que entre os temas da pesquisa estão as situações ferroviárias, rodoviárias, de hidrovias, comércio exterior e crescimento da economia dos países do Cone Sul. Entre os principais obstáculos já apontados para a integração regional estão a demora no tempo de passagem de cargas pelas fronteiras e a travessia dos Andes.


  • Dificuldades como essas, afirma Palmeiro, fazem com que os fretes entre Brasil e Argentina aumentem de 20% a 30% anualmente. Em alguns casos, as cargas chegam a levar de dois a três dias para serem liberadas, o que gera o ônus do caminhão parado. No caso dos Andes, as condições do território e do clima fazem com que os veículos gastem cerca de cinco vezes mais combustível do que se transitassem em uma linha reta.

  • Por Jornal do Comércio/RS

  • terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

    .Perspectivas à Logística em 2011

    2011 será um ano de muitos DESAFIOS e OPORTUNIDADES para os profissionais de logística, principalmente para aqueles que atuam mais próximos aos canais de distribuição, em especial o pessoal voltado à distribuição de produtos acabados e atendimento ao Cliente. O ano também reservará fortes emoções para o pessoal dos armazéns.
    Desde o final do ano de 2009 temos vivenciado a pressão das Transportadoras e Operadores Logísticos por reajustes nos preços dos serviços prestados, sinalizando patamares acima da variação de indicadores como o IGPM e o IPCA. Essa pressão se intensificou ao longo de 2010 e será ainda maior em 2011.
    As reivindicações das Transportadoras embora pareçam na contramão da qualidade dos serviços prestados, estão fundamentadas no aumento dos custos que vem ocorrendo há mais de 15 anos. Um dos principais insumos do Transporte, o óleo diesel, sofreu um reajuste de cerca de 500% entre 1995 e 2010. Se ele responde por cerca de 30% a 35% dos custos totais, por si só representaria um aumento na tarifa de frete de mais de 150%. Além do óleo diesel, também verificamos acréscimos representativos no salário de motoristas, preço dos veículos e equipamentos (reboques e semi-reboques), pedágios, investimentos em gerenciamento de riscos, etc. Não seria absurdo afirmar que as tarifas de transportes no Brasil estejam de 1,5 a 2,0 vezes defasadas.
    Paralelo a isso, outros fatores têm provocado um maior aumento de custos, como a necessidade de agendamento de entregas no atacado e varejo, os altos tempos improdutivos na carga e descarga, a perda de produtividade nas viagens devido à queda abrupta na velocidade média em função dos congestionamentos nas cidades e estradas, necessidade de novos investimentos por causa das restrições à circulação de veículos nas grandes metrópoles, gastos adicionais para a contratação e retenção de motoristas, cada vez mais difícil de encontrar (já existe um déficit que varia de 10% a 15%), etc.
    2011 também se tornarão inesquecíveis para muitos profissionais de logística diretamente ligados à área de transportes, pois neste ano teremos uma visão mais clara e realista da falta de infra-estrutura em estradas, portos, aeroportos e ferrovias. Em 2011 sentiremos com mais intensidade os dissabores do “apagão logístico”, amplamente divulgado por técnicos, especialistas e executivos da área. A falta de uma política de investimentos governamental, em todas as suas esferas de poder, levará o Brasil a um verdadeiro “caos”, que afetará a logística no mercado interno e externo.
    Soma-se a isso ainda a pressão dos concorrentes cada vez mais “letais” e “intolerantes” às nossas falhas e a um mercado interno (em especial as classes C e D) ávidos por produtos e serviços. Portanto, qualquer “deslize” de nossa parte na gestão da distribuição e do atendimento ao Cliente, poderá representar a perda de importantes pontos no market share.
    Para os profissionais de movimentação e armazenagem não faltarão obstáculos a serem superados. Problemas relacionados ao alto turn-over da mão-de-obra, ao aumento da logística reversa, ao excessivo fracionamento dos pedidos, à dificuldade na unitização das cargas e à necessidade de maior controle sobre avarias e diferenças de inventário serão ainda maiores e contribuirão para uma maior tensão e estresse.
    Em 2011 o profissional de logística terá ainda mais que se “equilibrar” na tradicional “gangorra”, ora pendendo para o nível de serviço (cobrança que vem de fora), ora pendendo para o controle dos custos operacionais (cobrança que vem de dentro). Essa equação, difícil de resolver, servirá como um “vestibular” para o sucesso ou insucesso da área de logística.
    Vencerão aqueles que diante de tantos obstáculos conseguirem identificar formas de transformar esses DESAFIOS em OPORTUNIDADES.
    Será importante desenvolver uma postura colaborativa e uma relação ganha-ganha junto aos seus parceiros na prestação de serviços logísticos, bem como estabelecer formalmente contratos, deixando claro os direitos e deveres de cada parte. A definição de indicadores de desempenho abrangendo produtividade, custos e nível de serviço e o monitoramento dessas informações em tempo real também se constituirão em um importante diferencial neste momento conturbado. E também não se esqueça de estabelecer planos contingenciais para as diferentes situações a serem vivenciadas.
    Será também muito importante capacitar todos os níveis da empresa numa visão de MELHORIA CONTÍNUA, que funcione de baixo para cima (bottom-up) para que todas as oportunidades de melhorias, não importando seu tipo ou dimensão, possam viabilizar uma logística mais competitiva, que diante das dificuldades, torne-se um diferencial perante seus concorrentes. Por isso, é importante capacitar tecnicamente a sua equipe, principalmente no nível de supervisores ou coordenadores e encarregados.
    Aproveito para desejar-lhes um excelente 2011.Boa sorte e bom trabalho!

    Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

    sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

    O que faz um coordenador corporativo de logística?


    Responsável por boa parte da logística de uma grande organização, o coordenador corporativo de logística tem grandes responsabilidades em suas mãos (e nas mãos de sua equipe). Para entender melhor esta função, entrevistamos hoje Cleiton Lourenço, que atua na Seara Alimentos, uma empresa do grupo Marfrig.
    Dentre outras informações, Cleiton destaca a importância da qualificação profissional através da educação, valoriza o mestrado como forma de aliar conhecimento prático com geração de conhecimento acadêmico e mostra que a logística não pode restringer-se apenas ao seu próprio departamento, mas precisa enxergar a empresa como um todo.

    coordenador / coordenação de logística


    Como conselho àqueles que querem ingressar na área, Cleiton afirma: “buscar aprimoramento constante e isso inclui cursos extras, línguas, ter  liderança, determinação, enfim tudo que possa contribuir para o seu crescimento profissional”. Esta é a agitada vida do profissional de logística.

    Cleiton, explique o que é o seu trabalho e as atividades que são sua responsabilidade como coordenador corporativo de logística na Seara?
    Como coordenador corporativo de logística da Seara (uma empresa do grupo Marfrig), sou responsável pela armazenagem frigorificada, responsável pela contratação e administração do contrato de operadores logísticos ligados a armazenagem em todo o Brasil, apesar de nossa atuação se restringir ao sul e sudeste brasileiro. Coordeno a distribuição da produção nos armazéns frigoríficos, minha equipe determina o local de estoque de determinado produto, também sou responsável pela logística reversa de avarias, devoluções, produtos segregados e tudo que é necessário retornar para os abatedouros ou para disposição final.
    E qual a sua formação e como ela ajuda na execução de suas tarefas?
    Minha formação é a seguinte:
    -  Mestrado em Logística e transporte – Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina (2009);
    -  Pós-graduação – MBA em gestão Empresarial – Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG) – SP (2002);
    -  Graduação em Administração com Habilitação em Comércio Exterior – Univali Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí – SC (2001);
    -  Cursos de desenvolvimento e aprimoramento nas áreas de logística e comércio exterior, como: logística empresarial, gestão de custos logísticos, distribuição física de produtos, estratégia logística, – localização de CDs, transporte, crossdocking, estratégias de mercado internacionais,  finanças empresariais, informática.
    O curso de mestrado, minha mais recente formação, contribuiu sobre maneira para consolidar o conhecimento já adquirido na prática, mesmo sofrendo uma certa forma de preconceito na empresa, a maioria dos profissionais acreditam que o curso de mestrado é importante apenas para quem tem interesse de lecionar, e muitas vezes não entendem por que ele é importante. Com o curso de mestrado você consegue unir prática com academia e isso contribuiu muito para a construção do conhecimento.
    Em quais outros cargos/atividades na área logística você atuou antes da sua atual ocupação? O que você destaca destas experiências?
    Antes desta função eu tive uma experiência na área comercial da empresa, isso me ajuda muito a entender o que o cliente precisa e o que a empresa precisa fazer para atender suas necessidades; antes disso também passei pela área de planejamento logístico, que faz o trabalho operacional do planejamento, a formação de carga, bem como acompanhei a operação de embarque dos containers para o exterior, tenho certeza que o conhecimento adquirido nestas funções anteriores me ajudam a ter uma visão ampla da empresa e isso  contribui para a gestão a qual sou responsável hoje.
    Vale a pena ressaltar ainda que antes desta atividade trabalhei no setor financeiro (em um banco) e isso também me ajuda a ter a preocupação com resultados financeiros para a empresa, bem como com a gestão dos custos da minha área.
    Que tipo de cursos você recomenda que sejam feitos para alguém que deseje ingressar na área logística, assim como você?
    Atualmente eu considero que ter domínio sobre duas áreas são muito importante para o profissional de logística moderno, são elas:
    1) Tributária – principalmente no Brasil onde a gestão de impostos e tributos influenciam  no processo logístico operacional, e às vezes acaba prevalecendo sobre uma operação racionalizada.
    2) Tecnologia aplicada a logística – o mundo passa por uma transformação muito rápida de tecnologia, isso obriga o profissional de logística a se atualizar constantemente e se preparar para os novos conceitos e desafios que surgem todos os dias nas empresas. O grande responsável por isso é o comércio eletrônico.
    Então acredito que cursos nestas áreas são de fundamental importância para os profissionais de logística, também considero de suma importância a leitura e aprofundamento em temas relacionados a área em sites, jornais, revistas e livros, é neste quesito  que o site Logística Descomplicada pode oferecer um conteúdo interessante e atualizado para seus leitores.
    O conhecimento de línguas estrangeiras também pode contribuir muito para os profissionais, principalmente para os que atuam em empresas multinacionais, mas é importante ressaltar que somente o conhecimento de línguas não é relevante, o profissional precisa conhecer os processos e operação que se propõe a atuar.
    Qual a principal dificuldade que você enfrenta na realização de suas atividades?
    Para mim a logística tem uma função importante na gestão das empresas que muitas vezes não é vista como sua responsabilidade direta, ela precisa integrar os diferentes departamentos, buscando a otimização de processo e a economia financeira para a empresa, no entanto esta é a principal dificuldade no dia-a-dia, o profissional que consegue uma bom transito com marketing, finanças, tributário, etc consegue reunir ferramentas importantes na resolução de problemas para empresa.
    Para seguir nesta carreira, o que você sugere que seja feito?
    Acho que já respondi um pouco em questões anteriores, acredito que uma frase resume tudo “buscar aprimoramento constante” e isso inclui cursos extras, línguas, ter  liderança, determinação, enfim tudo que possa contribuir para o seu crescimento profissional, principalmente nas duas áreas que destaquei acima.
    Muito se fala sobre o crescimento da área logística e sobre como ela vem ganhando mais importância. A partir de sua experiência e baseado na sua visão de negócios como executivo da área, você concorda que este crescimento será mantido por alguns anos?
    Nosso país vive um momento especial, esta década que se inicia em janeiro de 2011 será definitivamente a década do Brasil, o país precisa concretizar um crescimento que há tanto é esperado, fatos importantes acontecerão nesta década, o pré-sal, as olimpíadas, a copa do mundo de futebol, tudo isso vai contribuir para a visibilidade do país no exterior e isso deve reverter em considerável crescimento econômico neste período.
    Especificamente para nós, profissionais de logística, os desafios de um crescimento econômico acelerado irão se concentrar na infra-estrutura física do país para suportar este crescimento, certamente muitas oportunidades aparecerão para aqueles que estiverem preparados.
    O aprimoramento da legislação ambiental também abrirá um enorme campo de atuação com a logística reversa, que em curto espaço de tempo será obrigatória para alguns setores.
    Por Leandro - Logística Descomplicada, em novembro 11th, 2010

    segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

    Nordeste atrairá condomínios logísticos

    Por Webtranspo: Elizabete Vasconcelos


    Norte deve ser outro polo para empreendimentos. Companhia possui oito empreendimentos no País.

    “A alta demanda e a baixa oferta farão com que as regiões Norte e Nordeste atraiam grandes empreendimentos de condomínios logísticos”. Esta é a afirmação de Jeremy Smith, gerente da Hines, empresa norte-americana responsável pelo Distribution Park Manaus.

    Segundo ele, a Copa do Mundo de 2014 é um fator que contribuirá, e muito, para o desenvolvimento logístico destas regiões. “Com a decisão de realizar este evento no Brasil, o que se verificou no eixo Sul e Sudeste do País foi a valorização exorbitante do valor de terrenos. Assim, os projetos para a construção de condomínios logísticos, por exemplo, se tornam inviáveis. E isso, não acontece no Norte e Nordeste”, argumenta.

    Se antecipando a isso, a empresa concluiu há menos de um ano um grande armazém para abrigar operações logísticas na capital do Amazonas. Com capacidade para receber 25 clientes em uma área de 106,6 mil metros quadrados a companhia já conta com 82% do espaço alugado.

    De olho no mercado

    Por falar em aluguel, esta é mais uma aposta da empresa para o futuro. De acordo com Smith, a tendência por terceirizar e profissionalizar serviços tende a crescer muito no Brasil. “A empresas adotam esta prática com o objetivo de garantir a melhor operação logística, os melhores custos e, por consequência, um melhor desempenho para o cliente final”, destaca.

    O executivo explica que são inúmeras as vantagens competitivas em locar uma área para a operação logística. “O primeiro benefício é que o custo de compra de um espaço é muito maior se comparado com o aluguel de uma determinada área. Portanto, investindo menos em espaço o cliente poderá aplicar mais recursos em outras áreas”, pontua.

    “A segunda vantagem é a eficiência operacional do local por conta do layout Condomínio logístico de Manausmilimetricamente adaptado para operações logísticas. O outro ganho é econômico, pois ao ratear os custos - de manutenção ou segurança do armazém, por exemplo - o cliente terá uma redução de até 30% se comparado com a administração própria de um armazém”, argumenta.

    Critérios de um empreendimento

    Embora não crie um projeto focado em atender um cliente específico, a companhia atua de uma forma, digamos, futurista. “Nossa meta é se antecipar ao mercado. Analisamos potenciais clientes para verificar as necessidades e regiões em que eles gostariam de atuar. Após esta etapa, fazemos pesquisas de mercado, buscamos possibilidade de negócios e áreas em que um projeto do porte de um condomínio logístico pode ser implantado”, explica.

    Questionado sobre como fazer tantas análises sem ter um cliente definido para ocupar o espaço, Smith aponta que boa parte dos clientes da empresa são prestadores de serviços logísticos, isso, segundo ele, dá um parâmetro para projetar novos negócios.

    O Grupo atua no mercado brasileiro há 12 anos. Desde sua chegada ao País, a corporação já investiu R$ 2,17 bilhões. Apenas a unidade de negócios Distribution Park, foi responsável por R$ 1,27 bilhão em aplicações.

    Neste período, a empresa desenvolveu empreendimentos em Araucária (PR), Cajamar (SP), na via Dutra (rodovia que liga São Paulo e o Rio de Janeiro), Embu (SP), Guarulhos (SP), Louveira (SP), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), totalizando oito condomínios logísticos e uma área total de 982 mil metros quadrados.


    quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

    SETE ETAPAS PARA PLANEJAR A CARREIRA PARA 2011

    Por empregoscombr

    Ficar de olho nas tendências do mercado é fundamental, afirmam especialistas.
    Por Rômulo Martins
    Etapas para planejar a carreira em 2011O início do próximo ano se aproxima e com ele novos desafios batem à porta dos profissionais. É preciso se preparar para encarar as demandas do mercado e evoluir na carreira. Chega a hora de planejar a vida profissional. Consultores ouvidos pelo Empregos.com.br ensinam a elaborar um planejamento eficaz.
    1. Faça uma autoanálise
    Reflita se você faz o que gosta e se realiza plenamente as suas tarefas. Quais seus pontos fortes e fracos? Como eles impactam em sua carreira e no seu emprego? Como você se encaixa no plano de sua empresa?
    2. Fique de olho nas tendências
    Com as mudanças econômicas e sociais muitas atividades se renovaram ou não atendem mais à demanda atual. “Estude e busque informação sobre as novas necessidades do mercado. Amplie as suas opções; saia do obvio”, recomenda Karla Baratto, consultora de liderança da Hewitt Associates.
    “É preciso avaliar o perfil de profissional que as empresas buscam para o futuro”, diz Edson Rodriguez, vice-presidente da Thomas Brasil e um dos desenvolvedores da ferramenta de e-coaching Your Life. Conforme Rodriguez, profissionais capazes de realizar coisas e entregar resultados mensuráveis são cada vez mais valorizados. “Investir em seus diferenciais, capacitar-se, ter em mente que o aprendizado é algo que acompanha toda a vida é fundamental.”
    3. Defina aonde você quer chegar
    Formule um objetivo a longo prazo, para os próximos cinco ou dez anos, orienta a consultora Karla Baratto. “Se você tiver dificuldade em definir aonde quer chegar, a dica é imaginar o que quer sentir até lá e desenhar uma cena. Qual a natureza das atividades que quer desempenhar? Qual equilíbrio entre vida profissional e pessoal você quer ter? Como se imagina financeiramente? Em qual tipo de ambiente quer passar a maior parte das horas do seu dia?.”
    4. Estabeleça metas. Trace um plano
    Trace metas para o alcance do seu objetivo. Analise o que é essencial para chegar ao resultado almejado. Um curso de especialização ou um coaching? Monte uma agenda com os seus compromissos para administrar melhor o tempo. É importante contar com o apoio da família, dos amigos e do seu chefe.
    “Revisite o seu plano frequentemente e avalie se está adequado. Considere o contexto profissional e pessoal”, aconselha Karla Baratto, da Hewitt Associates.
    O consultor Cláudio Queiroz, autor de “As competências das pessoas” (DVS Editora), avisa que todo plano de carreira inclui uma escolha, um foco e um preço. “Pagamos um preço pelas nossas escolhas e precisamos ter foco para chegar lá”, lembra Queiroz. “Muita gente se esforça e tem resultados muito pequenos por falta de estratégia”, ressalta.
    5. Recorra às fontes de referência. Busque ajuda
    Procure revistas e sites especializados em gestão de carreira. Aprofunde-se no tema sem perder de vista o foco. Livros sobre o assunto auxiliam o profissional. É importante buscar fontes de referência com as quais você se identifica. Conversar com profissionais de sua admiração também é uma forma de buscar ajuda.
    O mercado possui ainda a figura do coach, profissional que auxilia pessoas no desenvolvimento de suas competências e na elaboração de estratégias para potencializar seus talentos. O coaching pode ser uma poderosa ferramenta no planejamento pessoal e de carreira.
    6. Faça networking
    Para a consultora Karla Baratto, da Hewitt Associates, além de proporcionar o contato com modelos de sucesso, o networking permite a troca de informações e a atualização profissional. “A probabilidade da sua grande oportunidade de emprego e carreira vir da sua rede de relacionamento é enorme. Conte com ela.”
    Edson Rodriguez, da Thomas Brasil, considera primordial participar de grupos de discussão. Segundo ele, o profissional deve partilhar conhecimento e ser visto como um recurso.
    7. Crie um plano alternativo
    De acordo com Karla Baratto, o termo plano de carreira está sendo substituído por trilha de carreira. Na visão da consultora, a nova nomenclatura remete a um processo mais flexível, dinâmico e orgânico. “As grandes organizações já trabalham com esse conceito”, diz Karla. “Podemos fazer o mesmo individualmente. É importante pensar em todas as possibilidades dentro daquilo que você definiu como seu campo de atuação”, ressalta.
    Para o consultor Cláudio Queiroz, um bom plano de carreira contempla os imprevistos, ou seja, considera o plano B. “A vida sempre nos traz surpresas, portanto, flexibilidade é indispensável.”

    segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

    Fabricantes de embalagens de vidro propõem plano de logística reversa ao MMA

    A Associação Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) encaminhou ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), na segunda-feira (17/01), um plano de implementação de logística reversa para o setor, comprometendo-se a recolher, depois de usados pelo consumidor final, todo tipo de embalagem de vidro.

    A ação se antecipa à vigência efetiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2010. Para começar a valer de fato, o governo federal tem até junho de 2011 para elaborar uma proposta referente à nova lei que inclua, entre outros aspetos, metas de redução e reciclagem de resíduos e prazos para os diversos setores se adequarem às novas obrigações.

    Segundo Lucien Belmonte, superintendente da Abividro, o plano da entidade consiste fundamentalmente em constituir uma gerenciadora no Brasil com o papel de intermediar as relações com o poder municipal, cooperativas de catadores, beneficiadoras, fabricantes de vidro e envasadoras. A entidade será responsável por coordenar a participação dos municípios, capacitar e credenciar cooperativas de catadores e beneficiadoras, negociar operações de compra e venda de recicláveis triados, além de promover campanhas de conscientização sobre reciclagem.

    “A estimativa é que após quatro anos de sua instalação, a gerenciadora faça com que o índice de reciclagem do setor vidreiro atinja 50%. Em termos financeiros, equivale a dobrar os atuais R$ 60 milhões movimentados por ano pelo setor”, afirma Belmonte. “Se os esforços resultarem na adesão de todos os envasadores existentes no país e de todos os municípios brasileiros, o valor movimentado pela reciclagem do vidro pode atingir R$ 220 milhões por ano”.

    Dados da Abividro indicam que hoje se recicla bem menos do que a metade do que é produzido, algo em torno de 1 milhão de toneladas por ano. São embalagens de vidro usadas para bebidas, produtos alimentícios, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos que vão parar direto no lixo, correspondendo em média a 3% dos resíduos urbanos. “Um desperdício para um material que poderia ser totalmente reaproveitado”, diz Belmonte.

    Segundo o superintendente, as indústrias vidreiras irão investir inicialmente R$ 10 milhões na criação da gerenciadora, que será administrada por uma equipe profissional independente e terá um conselho composto por membros das várias instâncias envolvidas. “Para que a gerenciadora execute suas funções, a Abividro vai investir até R$ 60 milhões por ano”.

    De acordo com a Abividro, o modelo proposto foi inspirado nas práticas de reciclagem adotadas com sucesso em países europeus, onde a precursora foi a Alemanha, que em 1991 instituiu uma agência gerenciadora para centralizar o processo, cuja responsabilidade é a de coordenar a logística reversa de materiais utilizados em embalagem em âmbito nacional. O plano foi desenvolvido pelo Monitor Group, uma consultoria de estratégia.
     
    Fonte: Instituto Akatu

    quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

    Perspectivas para a Logística em 2011!

     

    2011 será um ano de muitos DESAFIOS e OPORTUNIDADES para os profissionais de logística, principalmente para aqueles que atuam mais próximos aos canais de distribuição, em especial o pessoal voltado à distribuição de produtos acabados e atendimento ao Cliente. O ano também reservará fortes emoções para o pessoal dos armazéns.

    Desde o final do ano de 2009 temos vivenciado a pressão das Transportadoras e Operadores Logísticos por reajustes nos preços dos serviços prestados, sinalizando patamares acima da variação de indicadores como o IGPM e o IPCA. Essa pressão se intensificou ao longo de 2010 e será ainda maior em 2011.

    As reivindicações das Transportadoras embora pareçam na contramão da qualidade dos serviços prestados, estão fundamentadas no aumento dos custos que vem ocorrendo há mais de 15 anos. Um dos principais insumos do Transporte, o óleo diesel, sofreu um reajuste de cerca de 500% entre 1995 e 2010. Se ele responde por cerca de 30% a 35% dos custos totais, por si só representaria um aumento na tarifa de frete de mais de 150%. Além do óleo diesel, também verificamos acréscimos representativos no salário de motoristas, preço dos veículos e equipamentos (reboques e semi-reboques), pedágios, investimentos em gerenciamento de riscos, etc. Não seria absurdo afirmar que as tarifas de transportes no Brasil estejam de 1,5 a 2,0 vezes defasadas.

    Paralelo a isso, outros fatores têm provocado um maior aumento de custos, como a necessidade de agendamento de entregas no atacado e varejo, os altos tempos improdutivos na carga e descarga, a perda de produtividade nas viagens devido à queda abrupta na velocidade média em função dos congestionamentos nas cidades e estradas, necessidade de novos investimentos por causa das restrições à circulação de veículos nas grandes metrópoles, gastos adicionais para a contratação e retenção de motoristas, cada vez mais difícil de encontrar (já existe um déficit que varia de 10% a 15%), etc.

    2011 também se tornarão inesquecíveis para muitos profissionais de logística diretamente ligados à área de transportes, pois neste ano teremos uma visão mais clara e realista da falta de infra-estrutura em estradas, portos, aeroportos e ferrovias. Em 2011 sentiremos com mais intensidade os dissabores do “apagão logístico”, amplamente divulgado por técnicos, especialistas e executivos da área. A falta de uma política de investimentos governamental, em todas as suas esferas de poder, levará o Brasil a um verdadeiro “caos”, que afetará a logística no mercado interno e externo.

    Soma-se a isso ainda a pressão dos concorrentes cada vez mais “letais” e “intolerantes” às nossas falhas e a um mercado interno (em especial as classes C e D) ávidos por produtos e serviços. Portanto, qualquer “deslize” de nossa parte na gestão da distribuição e do atendimento ao Cliente, poderá representar a perda de importantes pontos no market share.

    Para os profissionais de movimentação e armazenagem não faltarão obstáculos a serem superados. Problemas relacionados ao alto turn-over da mão-de-obra, ao aumento da logística reversa, ao excessivo fracionamento dos pedidos, à dificuldade na unitização das cargas e à necessidade de maior controle sobre avarias e diferenças de inventário serão ainda maiores e contribuirão para uma maior tensão e estresse.

    Em 2011 o profissional de logística terá ainda mais que se “equilibrar” na tradicional “gangorra”, ora pendendo para o nível de serviço (cobrança que vem de fora), ora pendendo para o controle dos custos operacionais (cobrança que vem de dentro). Essa equação, difícil de resolver, servirá como um “vestibular” para o sucesso ou insucesso da área de logística.

    Vencerão aqueles que diante de tantos obstáculos conseguirem identificar formas de transformar esses DESAFIOS em OPORTUNIDADES.

    Será importante desenvolver uma postura colaborativa e uma relação ganha-ganha junto aos seus parceiros na prestação de serviços logísticos, bem como estabelecer formalmente contratos, deixando claro os direitos e deveres de cada parte. A definição de indicadores de desempenho abrangendo produtividade, custos e nível de serviço e o monitoramento dessas informações em tempo real também se constituirão em um importante diferencial neste momento conturbado. E também não se esqueça de estabelecer planos contingenciais para as diferentes situações a serem vivenciadas.

    Será também muito importante capacitar todos os níveis da empresa numa visão de MELHORIA CONTÍNUA, que funcione de baixo para cima (bottom-up) para que todas as oportunidades de melhorias, não importando seu tipo ou dimensão, possam viabilizar uma logística mais competitiva, que diante das dificuldades, torne-se um diferencial perante seus concorrentes. Por isso, é importante capacitar tecnicamente a sua equipe, principalmente no nível de supervisores ou coordenadores e encarregados.

    Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves (foto), Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda.